Érico Lopes Veríssimo, (Cruz Alta, 17 de dezembro de 1905 — Porto Alegre, 28 de novembro de 1975).
Foi um dos escritores brasileiros mais populares do século XX.
Eis uma parte das suas obras, existem contos, novelas, contos infanto-juvenis, narrativas de viagem, ensaios e etc.
Romances
Clarissa – 1933
Caminhos cruzados – 1935
Música ao longe – 1936
Um lugar ao sol – 1936
Olhai os lírios do campo – 1938
Saga – 1940
O resto é silêncio – 1943
O tempo e o vento (1ª parte) — O continente – 1949
O tempo e o vento (2ª parte) — O retrato – 1951
O tempo e o vento (3ª parte) — O arquipélago – 1961
O senhor embaixador – 1965
O prisioneiro – 1967
Incidente em Antares – 1971
..............................................................
Frases de Érico:
"Precisamos dar um sentido humano às nossas construções. E, quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu."
"A gente foge da solidão quando tem medo dos próprios pensamentos."
.................................................................................
Haicai
Serviço Consular
Com cartas brancas,
senhor cônsul solta
Pombos de papel.
....................................................................
De Mário Quintana para Érico Veríssimo
XII
Para Erico Verissimo
O dia abriu seu pára-sol bordado
De nuvens e de verde ramaria.
E estava até um fumo, que subia,
Mi-nu-ci-o-sa-men-te desenhado.
Depois surgiu, no céu azul arqueado,
A Lua - a Lua! - em pleno meio-dia.
Na rua, um menininho que seguia
Parou, ficou a olhá-la admirado...
Pus meus sapatos na janela alta,
Sobre o rebordo... Céu é que lhes falta
Pra suportarem a existência rude!
E eles sonham, imóveis, deslumbrados,
Que são dois velhos barcos, encalhados
Sobre a margem tranqüila de um açude...
Nenhum comentário:
Postar um comentário