quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Nathália Rocha

Os sonhos que tenho me vendem paz.
Se no dia eu não vivo a minha vontade,
a colcha que ponho sobre o corpo intui
o meu desejo descoberto.
Chamam a isso de vaidade,
mas quem eu seria se pusesse
na rua o meu coração nu?
Quando eu me sentir mais canalha
estarei amando de novo...
Escrevo estas palavras pontiagudas
como se fosse a minha idade
velha me precavendo...

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